O presidente George W. Bush declarou, na quinta-feira, que não há mais “Mandelas” no Iraque para ajudar no processo de reconciliação do país porque o ex-ditador Saddam Hussein, derrubado após a invasão americana, matou todos eles. Ao contrário do que sugeriu a constrangedora gafe proferida por Bush, que citou a morte do líder sul-africano para tentar explicar a violência sectária no Iraque, Nelson Mandela continua vivo.
Ao evocar, durante uma entrevista coletiva, o tema sensível da reconciliação das diferentes facções no Iraque, Bush se referiu ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que soube trazer paz a seu país após o apartheid.
Em discurso defendendo sua estratégia na guerra, Bush disse que a brutalidade no regime de Saddam Hussein impossibilitou o surgimento de um líder que unificasse o Iraque e impedisse a violência sectária que tomou conta do país.
‘Ouvi alguém dizer: ‘Cadê o Mandela?’. Bem, Mandela está morto, porque Saddam Hussein matou todos os Mandelas’, disse Bush, conhecido por seus deslizes verbais, em entrevista coletiva na quinta-feira em Washington.
O embaixador dos Estados Unidos no Iraque, Ryan Crocker, já havia utilizado esta comparação na semana passada num discurso diante de uma comissão parlamentar.
Depois de passar 27 anos preso por se opor ao regime de segregação racial da época, o apartheid, Mandela agiu politicamente para democratizar a África do Sul e promover a harmonia racial. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e no ano seguinte se tornou o primeiro presidente negro de seu país.
Referências à sua morte — Mandela tem 89 anos e a saúde cada vez mais frágil — são consideradas indelicadas.
Ao evocar, durante uma entrevista coletiva, o tema sensível da reconciliação das diferentes facções no Iraque, Bush se referiu ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que soube trazer paz a seu país após o apartheid.
Em discurso defendendo sua estratégia na guerra, Bush disse que a brutalidade no regime de Saddam Hussein impossibilitou o surgimento de um líder que unificasse o Iraque e impedisse a violência sectária que tomou conta do país.
‘Ouvi alguém dizer: ‘Cadê o Mandela?’. Bem, Mandela está morto, porque Saddam Hussein matou todos os Mandelas’, disse Bush, conhecido por seus deslizes verbais, em entrevista coletiva na quinta-feira em Washington.
O embaixador dos Estados Unidos no Iraque, Ryan Crocker, já havia utilizado esta comparação na semana passada num discurso diante de uma comissão parlamentar.
Depois de passar 27 anos preso por se opor ao regime de segregação racial da época, o apartheid, Mandela agiu politicamente para democratizar a África do Sul e promover a harmonia racial. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e no ano seguinte se tornou o primeiro presidente negro de seu país.
Referências à sua morte — Mandela tem 89 anos e a saúde cada vez mais frágil — são consideradas indelicadas.
Resumindo, além de psicopata e megalomaníaco, o Bush é mesmo um babaca...