13 de out. de 2007

Boa notícia!!


Justiça nega benefício à mãe que jogou filha na Lagoa da Pampulha.
A Justiça negou o pedido de progressão de regime a Simone Cassiano da Silva, a mulher condenada a oito anos e quatro meses de prisão em julgamento realizado em janeiro de 2007 por jogar a filha recém-nascida na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O advogado de Simone tentou garantir que ela cumprisse a pena em regime semi-aberto, quando é permitido deixar o presídio durante o dia e voltar apenas para dormir. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juiz negou o pedido com base em parecer do Conselho Penitenciário, que é formado por profissionais da área jurídica e por outros representantes da comunidade. O conselho considerou que Simone Cassiano, por enquanto, não merece a progressão de regime.

Caso
O inquérito policial aponta que Simone escondeu a gravidez de toda a família e do namorado. A menina nasceu em novembro de 2005, mas, por problemas de saúde, permaneceu internada por dois meses. Assim que a promotora e a criança tiveram alta da Maternidade Odete Valadares, em 28 de janeiro de 2006, a
promotora de vendas teria jogado a filha na lagoa, na Região Norte de Belo Horizonte. Um casal e um vigia que passavam pelo local resgataram a menina, que estava boiando em um saco de lixo preto. O bebê vive atualmente com uma família adotiva, escolhida pela Justiça. Os responsáveis estavam cadastrados em um programa chamado Pais de Plantão e passaram por avaliação social e psicológica antes da acolhida.